Adoro a frase "quem vive de passado é museu". Assino embaixo. Foi-se. Escafedeu-se. Acabou-se. Terminou. Já era. Babaus. Foi pro beleléu. Mas o passado é importante. Demais. Por isso diversas pessoas têm dificuldade em lidar com ele, entender, aceitar e deixar no lugar que pertence: lá atrás. O passado reúne sentimentos, emoções, traumas, sonhos, fantasias, aprendizados, sensações, conhecimentos, experiências, amores, desilusões, ilusões, decepções. No passado erramos e acertamos. Vivemos. Esquecemos. Erramos de novo. Entendemos. Aceitamos. Nos resignamos. Superamos. O passado pode ter sido bom ou muito ruim. No passado ficaram momentos legais e cretinos demais. Lá no passado ficaram pessoas, lugares, fotografias, jornais, revistas, amigos. Datas marcantes e sujeitos significantes. O passado é pra ser recordado e não revivido. Não dá pra ficar na janela retrocedendo a fita de nossas vidas. Revendo sempre o mesmo filme. Olhando sempre os mesmos negativos. O que passou é fundamental, o que vivemos é imprescindível e o que virá é o que nos enche de esperança e fé. Podemos levar os amigos e amores do passado para o futuro. Ou não. Nem tudo que estava presente em nossas vidas no começo pode ser mantido até o fim. A vida é cíclica. Dá voltas. Reviravoltas. Giros. Piruetas. Cambalhotas. Rodopios. O passado é pra ser brindado. Vamos brindar aos erros e acertos do que já se foi. Mas vamos manter o foco no hoje e agora...olhando para a frente, sempre! Saúde!
Sobre o blog
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa é escritora e redatora publicitária.
É autora dos livros Um pouco do resto, O amor é poá, Para todos os amores errados e Um pouco além do resto.
Já foi colunista do site da Revista Tpm, do Vila Mulher e do Donna.
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