Vou fazer um desabafo com vocês. Levei uma portada na cara. Aquela portada que te fere. E te dói. Pra quem não sabe, tô querendo lançar um livro. Gosto de muitas coisas que eu escrevo e abomino trocentas outras. Mas acredito em mim e, modéstia à parte, sei que possuo alguns dons.
Mas o fato é que um editor fez um PLEFT pra mim. Leu 2 textos (que eu considerava bons) e de-tes-tou! Disse que eram uma porcaria. E foi além: "nada extraordinário, ela não descobriu a América". Concordo. Não escrevo nada extraordinário. Sou humilde, falo do cotidiano, de coração, de emoção, de sentimento, de tudo um pouco. E realmente não descobri a América. E nem queria. Imagina o peso que eu carregaria nas costas?
Pensei em fazer uma fogueira com meus textos. Devo ter mais de duzentos. Fora os versos, frases, poesias. Também pensei em jogar o computador pela janela, pois meus textos estão arquivados nele. E também pensei em desistir de tudo. E mandar o tal editor pra pqp! E me senti uma ameba. Uma micro-ameba. Mini-ameba.
Mas acordei. Todo mundo tem um sonho. Portas se fecham e se abrem. Às vezes tem um buraquinho, uma passagem, uma janela. É questão de tempo, momento e lugar. Não joguei nada no lixo, não fiz fogueira e não mandei o sujeito pra beeeeeeeem longe. Foi o primeiro. Outras "portadas" virão. Estou aqui, venham! Não desisto. Desistir na primeira? Jamais. Na segunda? Nunca. Nem pensar. Não desisto nem na milésima vez (se acontecer de levar um "não"). Porque eu quero. Porque eu posso. E porque é importante pra mim.
E quer saber? Quem me lê, gosta. Manda e-mail. Manda scrap. Se emociona, dá risada, chora, lê 3 vezes. E me diz "que bom, me sinto assim", "obrigada pelas palavras", "nossa, penso isso também".
Então, amorecos lindos, não vai ser um simples editor que leu dois textos que vai me abalar. Fecha a porta, baby, não me importo. Porque ele ainda vai ouvir falar muito no meu nome. E porque vocês me dão estímulo e coragem pra continuar. E, o principal: porque acredito em mim.
Me aguardem.
E esperem meu livro lindo, com glitter, cheio de vida, pink e emoção.
Beijos daquela que, felizmente, não descobriu a América...(risos)