Quero mais. Muito mais. Tolice e desapego não são palavras usadas por mim. Tudo bem, tolice ainda vá...mas desapego? Eu me apego. Muito. E gosto de me apegar. Não sei simplesmente não dar bola. Não consigo engolir sapo. Fingir que não estou nem aí. Sorrir quando a vontade é derrubar um caminhão de lágrimas. Dizer que está tudo bem quando o mundo está caindo em cima da minha cabeça. Não sei ser falsa. Nem manipuladora. Mas sei disfarçar. O disfarce não é fingimento. Disfarce é disfarce, ora bolas! Às vezes temos que usá-lo. Mas não sei disfarçar muito tempo. Eu canso. Quero mais. Muito mais. Não quero alguém que me canse. Quero alguém que me entenda. Me veja. Me perceba. Me aceite. Compreenda. Divida a vida e me faça rir. Quero mais. Muito mais. Não quero nada imenso, pequenas coisas se tornam gigantes no final da caminhada. Não quero paixão, quero amor. Não quero dinheiro, quero viver bem. Não quero nada difícil. E nem complicado. Quero noites frias com calor humano. E quero você.
Sobre o blog
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa é escritora e redatora publicitária.
É autora dos livros Um pouco do resto, O amor é poá, Para todos os amores errados e Um pouco além do resto.
Já foi colunista do site da Revista Tpm, do Vila Mulher e do Donna.
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