É engraçado como alguns sentimentos nos deixam completamente embasbacadas. Atrapalhadas. Bregas. Cafonas. Caretas. Mocorongas. Bobas. Perdidas nas nuvens, nos dias, nas noites, nos sonhos, na lua cheia, nos pensamentos e nas estradas.
Eu te quero por um tempo. Muito tempo. Pouco tempo. Todo o tempo. Por alguns momentos, um momento e todos os momentos. Agora pergunta "por quê"? Pergunta, vai. Tô esperando!! Porque sim. Nem eu sei. Por tudo. Por nada. Por todas as razões que eu sei. E por todas que eu desconheço. Não tem como EXPLICAR o que a gente sente. A gente só pode sentir. Fechar os olhos, sentir o ar entrando nos pulmões, dar aquele suspiro, sorrir...e sentir aquele calorzinho que dá no coração. Porque a gente gosta, ora! É tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexo. Porque não dá pra enumerar razões, sensações, aspirações...tampouco dá pra tentar colocar no papel traduções de sentimentos. Se faz tradução de inglês, italiano, espanhol, sueco, mas de sentimento alguém já viu? Eu não. E nem verei.
Sentimento não se explica. Não se traduz. Não se justifica. Não se entende. Só se sente. E se multiplica.
