Desculpa qualquer coisa aí, é que as palavras são insignificantes.
Então é assim? É essa a desculpa, eu falo o que dá na veneta, deixo o cidadão feliz/triste/pensando o que quiser e, quando me canso e quero os brinquedos de volta, digo que as palavras são insignificantes. Ah é, esqueci. Você entrou no clima! Verdade. Talvez essa seja a única verdade, não é mesmo? É, estou ironizando. E você sabe disso. É que meu peito tá revirado e tô de um jeito que você nem sonha. Mas você sabe disso também. Eu queria entender porque você fez isso. Não era justo, nem certo. Porque você SABIA. Sabia que eu já tinha me estrepado. E você foi tão, tão...solidário e ficou tão do meu lado que pensei que você era sincero e que tivesse coração e que fosse franco e honesto e verdadeiro e mais um monte de coisas e mais uma infinidade de outras tantas. Você teve a cara-de-pau de dizer que, quando eu me envolvesse de verdade, ia saber do que você estava falando. O detalhe: isso foi num acesso de ciúme. Mas isso foi fingimento, né? Digo uma coisa: você sabe que me envolvi mesmo e eu não queria isso e não esperava por isso. Você disse que era melhor sermos amigos do que me iludir e me dizer pra esperar. Tem certeza? O lance de entrar no clima foi uma forma de ilusão, porque você podia ter dito desde o começo. E não era pra ter entrado no clima, porque isso não vale no campo de sentimentos, sabia? A gente faz porque sente. E é justamente por isso que eu tô com tanta raiva da minha cara. E foi exatamente por esse motivo que senti como se tivesse levado um tapa na cara (estou decifrando seus pensamentos agora, humpft, dramática ela. não estou sendo dramática, eu só sinto. e me expresso. e isso não é drama). Porque eu acreditei em tudo o que você disse. E acreditei mesmo. E me abri tanto pra você. E acreditei mais. E imaginei. E contei pra você. E me sentia tão bem, mas tão bem. E você, aquele seu lado, sabe? O lado que entrou no clima estava super em contato com o meu lado que leva a sério. O detalhe é que seu lado que entrou no clima é pequeno e minha parte que leva tudo a sério não é uma parte, sou eu. Completa. E inteira. E agora eu me sinto pequena demais, menor que os Smurfs. Porque eu sempre achei que a minha intuição funcionava e que eu não me enganava com as pessoas, apesar de já ter me enganado demais. Mas achei que não me enganaria com você. E todo mundo está querendo estar perto de mim (porque tenho andado meio distante e isolada do mundo e, não, isso nada tem a ver com você, coisa minha mesmo) e me abraçar e estar ao lado. E eu só queria que você estivesse ao meu lado. E comigo. E aqui perto. Sem falar nada, mas perto. Junto. E nem sei por que queria isso, pois você nunca me levou a sério, não é mesmo? Diz, pode dizer que você ria da minha cara e das minhas monguices e que você sempre me achou uma babaca dramática. Sabe aquela música? Aquela que estava dando quando você disse que estava apaixonado? Pois é, ela está tocando agora. Ontem ela estava tocando e eu tapei os ouvidos, não adiantou e desisti. Me abracei no travesseiro, dei um suspiro e, quando vi, tinha uma coisa quente brotando no meu olho. É, sou super Maria do Bairro. Mas isso você também sabe. E aquela outra música? Aquela que você disse que é a preferida daquela uma? Então, prestei atenção na letra, eu não gostava muito dela, mas é bonita sim. E agora até gosto. Você se imagina com outras pessoas? Espera, vou explicar melhor. Existem pessoas que nos marcaram e outras que nos atraem, certo? De vez em quando ocorre da gente imaginar essas outras pessoas. Junto, beijando. Sabe como é? Você faz isso? Pois bem, eu faço. E tem um monte de homem bonito aí que eu tive um affair ou que acho bonito, assim, só por achar. E eu fiquei me forçando a pensar em um monte deles. E visualizar algumas cenas. Eu e eles. Sabe o que aconteceu? Nada. Não dei a mínima. Toda a vez que eu tento isso vem você na minha cabeça, nem bate na porta, sai entrando, assim como o dono da casa, sabe? Sem apertar o interfone, nem nada. E a imagem que vem de você é aquela, daquela sua foto que eu acho linda. Que tem o desgraçado do sorriso lindo. Que tem você. E que, acredite, tem uma parte de mim.
Então é assim? É essa a desculpa, eu falo o que dá na veneta, deixo o cidadão feliz/triste/pensando o que quiser e, quando me canso e quero os brinquedos de volta, digo que as palavras são insignificantes. Ah é, esqueci. Você entrou no clima! Verdade. Talvez essa seja a única verdade, não é mesmo? É, estou ironizando. E você sabe disso. É que meu peito tá revirado e tô de um jeito que você nem sonha. Mas você sabe disso também. Eu queria entender porque você fez isso. Não era justo, nem certo. Porque você SABIA. Sabia que eu já tinha me estrepado. E você foi tão, tão...solidário e ficou tão do meu lado que pensei que você era sincero e que tivesse coração e que fosse franco e honesto e verdadeiro e mais um monte de coisas e mais uma infinidade de outras tantas. Você teve a cara-de-pau de dizer que, quando eu me envolvesse de verdade, ia saber do que você estava falando. O detalhe: isso foi num acesso de ciúme. Mas isso foi fingimento, né? Digo uma coisa: você sabe que me envolvi mesmo e eu não queria isso e não esperava por isso. Você disse que era melhor sermos amigos do que me iludir e me dizer pra esperar. Tem certeza? O lance de entrar no clima foi uma forma de ilusão, porque você podia ter dito desde o começo. E não era pra ter entrado no clima, porque isso não vale no campo de sentimentos, sabia? A gente faz porque sente. E é justamente por isso que eu tô com tanta raiva da minha cara. E foi exatamente por esse motivo que senti como se tivesse levado um tapa na cara (estou decifrando seus pensamentos agora, humpft, dramática ela. não estou sendo dramática, eu só sinto. e me expresso. e isso não é drama). Porque eu acreditei em tudo o que você disse. E acreditei mesmo. E me abri tanto pra você. E acreditei mais. E imaginei. E contei pra você. E me sentia tão bem, mas tão bem. E você, aquele seu lado, sabe? O lado que entrou no clima estava super em contato com o meu lado que leva a sério. O detalhe é que seu lado que entrou no clima é pequeno e minha parte que leva tudo a sério não é uma parte, sou eu. Completa. E inteira. E agora eu me sinto pequena demais, menor que os Smurfs. Porque eu sempre achei que a minha intuição funcionava e que eu não me enganava com as pessoas, apesar de já ter me enganado demais. Mas achei que não me enganaria com você. E todo mundo está querendo estar perto de mim (porque tenho andado meio distante e isolada do mundo e, não, isso nada tem a ver com você, coisa minha mesmo) e me abraçar e estar ao lado. E eu só queria que você estivesse ao meu lado. E comigo. E aqui perto. Sem falar nada, mas perto. Junto. E nem sei por que queria isso, pois você nunca me levou a sério, não é mesmo? Diz, pode dizer que você ria da minha cara e das minhas monguices e que você sempre me achou uma babaca dramática. Sabe aquela música? Aquela que estava dando quando você disse que estava apaixonado? Pois é, ela está tocando agora. Ontem ela estava tocando e eu tapei os ouvidos, não adiantou e desisti. Me abracei no travesseiro, dei um suspiro e, quando vi, tinha uma coisa quente brotando no meu olho. É, sou super Maria do Bairro. Mas isso você também sabe. E aquela outra música? Aquela que você disse que é a preferida daquela uma? Então, prestei atenção na letra, eu não gostava muito dela, mas é bonita sim. E agora até gosto. Você se imagina com outras pessoas? Espera, vou explicar melhor. Existem pessoas que nos marcaram e outras que nos atraem, certo? De vez em quando ocorre da gente imaginar essas outras pessoas. Junto, beijando. Sabe como é? Você faz isso? Pois bem, eu faço. E tem um monte de homem bonito aí que eu tive um affair ou que acho bonito, assim, só por achar. E eu fiquei me forçando a pensar em um monte deles. E visualizar algumas cenas. Eu e eles. Sabe o que aconteceu? Nada. Não dei a mínima. Toda a vez que eu tento isso vem você na minha cabeça, nem bate na porta, sai entrando, assim como o dono da casa, sabe? Sem apertar o interfone, nem nada. E a imagem que vem de você é aquela, daquela sua foto que eu acho linda. Que tem o desgraçado do sorriso lindo. Que tem você. E que, acredite, tem uma parte de mim.