Ciúme: zelos amorosos; emulação; inveja. Fonte: Aurélio, vulgo "Amansa burro".
O ciúme nos faz morrer e faz muitos matarem. Não gostaria de entrar nesse assunto, pois acho que quem ama não mata, muito pelo contrário, quem ama quer se sentir (e saber-se) amado, respeitado, cuidado, quer ter a certeza de que pode confiar no outro e a garantia de que esse outro nos quer bem. Mas o amor não nos dá garantias, certo? Para senti-lo temos que ter peito para vivê-lo em todo o seu contexto e magnitude. E o ciúme? Faz parte do amor e, muitas vezes, torna-se sua peça principal (para os descontrolados). Muitos consideram o ciúme sinônimo de insegurança e/ou baixa auto-estima. Eu não. Acho que o ciúme é cuidado e, de certa forma, precaução. E sou ciumenta mesmo. E muito. Mas o ciúme dá pra ser dominado e administrado. Se o outro nos dá segurança, se existe uma liberdade e intimidade na relação (para falar sobre todos os assuntos e acontecimentos), ele não se torna maior e mais poderoso do que nós. A outra está olhando? Pode olhar, não tem problema (mesmo porque ninguém é cego). Está ligando? Liga, vai, liga mesmo. Está dando em cima? Fica à vontade.
Sou a ciumenta-com-motivos. Não tenho ciúme do nada, nem de sombras. Mas tenho. E falo, acho que não podemos deixar passar o que nos incomoda. Não gosta? Diz, é mais simples, pois se deixamos juntar e se as coisas acumulam vira discussão, bate-boca e baixaria. Sou super a favor do diálogo, de falar, extravasar as emoções e exteriorizar sentimentos inibidos (ou não). É claro que já dei showzinho, fiz cenas (pequenas e gigantescas), perdi a cabeça e rodei a baiana. A culpa é da impulsividade, pois em alguns casos a gente não pensa na hora, só...depois. Acontece com qualquer um, ninguém tem sangue de barata. Já fiz barraco, mas barracos "classudos" (se é que dá pra classificar desse modo). Acho que os problemas são resolvidos com a pessoa e diretamente com ela, sem terceiros, logo, não é necessário ter platéia. Fala depois, cutuca, olha daquele jeito, chama num canto, ninguém tem nada a ver com problemas de casais. É deselegante chamar a atenção da pessoa na frente de outras. E, evidente, é constrangedor assistir espetáculos dessa espécie.
De qualquer forma, quando perguntam digo que não, não sou ciumenta. Apenas cuidadosa e precavida. Mentir é feio, nós sabemos.
"...ser mais seguro e não ser tão impulsivo, mas eu me mordo de ciúme..."
O ciúme nos faz morrer e faz muitos matarem. Não gostaria de entrar nesse assunto, pois acho que quem ama não mata, muito pelo contrário, quem ama quer se sentir (e saber-se) amado, respeitado, cuidado, quer ter a certeza de que pode confiar no outro e a garantia de que esse outro nos quer bem. Mas o amor não nos dá garantias, certo? Para senti-lo temos que ter peito para vivê-lo em todo o seu contexto e magnitude. E o ciúme? Faz parte do amor e, muitas vezes, torna-se sua peça principal (para os descontrolados). Muitos consideram o ciúme sinônimo de insegurança e/ou baixa auto-estima. Eu não. Acho que o ciúme é cuidado e, de certa forma, precaução. E sou ciumenta mesmo. E muito. Mas o ciúme dá pra ser dominado e administrado. Se o outro nos dá segurança, se existe uma liberdade e intimidade na relação (para falar sobre todos os assuntos e acontecimentos), ele não se torna maior e mais poderoso do que nós. A outra está olhando? Pode olhar, não tem problema (mesmo porque ninguém é cego). Está ligando? Liga, vai, liga mesmo. Está dando em cima? Fica à vontade.
Sou a ciumenta-com-motivos. Não tenho ciúme do nada, nem de sombras. Mas tenho. E falo, acho que não podemos deixar passar o que nos incomoda. Não gosta? Diz, é mais simples, pois se deixamos juntar e se as coisas acumulam vira discussão, bate-boca e baixaria. Sou super a favor do diálogo, de falar, extravasar as emoções e exteriorizar sentimentos inibidos (ou não). É claro que já dei showzinho, fiz cenas (pequenas e gigantescas), perdi a cabeça e rodei a baiana. A culpa é da impulsividade, pois em alguns casos a gente não pensa na hora, só...depois. Acontece com qualquer um, ninguém tem sangue de barata. Já fiz barraco, mas barracos "classudos" (se é que dá pra classificar desse modo). Acho que os problemas são resolvidos com a pessoa e diretamente com ela, sem terceiros, logo, não é necessário ter platéia. Fala depois, cutuca, olha daquele jeito, chama num canto, ninguém tem nada a ver com problemas de casais. É deselegante chamar a atenção da pessoa na frente de outras. E, evidente, é constrangedor assistir espetáculos dessa espécie.
De qualquer forma, quando perguntam digo que não, não sou ciumenta. Apenas cuidadosa e precavida. Mentir é feio, nós sabemos.
"...ser mais seguro e não ser tão impulsivo, mas eu me mordo de ciúme..."