Durante algum tempo eu quis mostrar para você quem eu era, mas você não foi inteligente o suficiente para captar meus sinais e mensagens. Cheguei a pensar que você tivesse poderes, tipo o Superman, com direito a visão raio-x e baixa resistência à kryptonita.
Eu vou um pouco além do que você vê e mais longe de tudo o que você não conseguiu enxergar. Não sou uma boneca com um rosto, um corpo, algumas sardas, quatro tatuagens, um piercing na orelha e um sorriso colado com durex para disfarçar o que não está indo tão bem. Não sou uma santa, tampouco uma pecadora. Eu vivo em um mundo cheio de letras e entulhado de frases. Meu quarto não tem espaço para tantas palavras. Invento teorias que ficam dentro de gavetas e, volta e meia, dão as caras em mesas de bar para alegrar o ambiente.
Escrevo o que a imaginação traz na bandeja, o que meus personagens internos dizem e, também, para ajudar a parar de doer. Não consigo escrever com nada me apertando, gosto de ficar confortável, pés descalços e cabelo preso. Ao meu lado uma xícara de café e o silêncio. Silêncio de pessoas, pois elas me atrapalham, mas gosto de fundos musicais e barulhos de pássaros, detesto ser interrompida nessas horas.
Sou agitada, me canso das coisas facilmente, rotinas me roubam as forças, estou numa pressa e correria constantes e sou deveras atrapalhada (por isso vivo cheia de hematomas, bato em tudo o que está no caminho). Faço mais drama que a Maria do Bairro e não tenho vocação para ser bibelô. Sou perfeccionista e tenho tendência a me culpar e a não me perdoar quando algo dá errado. Tenho uma estranha loucura que buzina no meu ouvido e diz que posso consertar o mundo e, talvez, ajudar quem estende a mão em busca de socorro.
Realmente eu nunca fui perfeita para você. Esqueci de um detalhe importante: cometo erros. Milhares. Um deles foi no começo desse texto: você É o Super-Homem. Teve o super-poder de me fazer apaixonar por você e é super-possuidor de outros super-poderes no super-mundo escondido e misterioso (super!).
Muito prazer, sou a kryptonita: mais forte que você (...).
Eu vou um pouco além do que você vê e mais longe de tudo o que você não conseguiu enxergar. Não sou uma boneca com um rosto, um corpo, algumas sardas, quatro tatuagens, um piercing na orelha e um sorriso colado com durex para disfarçar o que não está indo tão bem. Não sou uma santa, tampouco uma pecadora. Eu vivo em um mundo cheio de letras e entulhado de frases. Meu quarto não tem espaço para tantas palavras. Invento teorias que ficam dentro de gavetas e, volta e meia, dão as caras em mesas de bar para alegrar o ambiente.
Escrevo o que a imaginação traz na bandeja, o que meus personagens internos dizem e, também, para ajudar a parar de doer. Não consigo escrever com nada me apertando, gosto de ficar confortável, pés descalços e cabelo preso. Ao meu lado uma xícara de café e o silêncio. Silêncio de pessoas, pois elas me atrapalham, mas gosto de fundos musicais e barulhos de pássaros, detesto ser interrompida nessas horas.
Sou agitada, me canso das coisas facilmente, rotinas me roubam as forças, estou numa pressa e correria constantes e sou deveras atrapalhada (por isso vivo cheia de hematomas, bato em tudo o que está no caminho). Faço mais drama que a Maria do Bairro e não tenho vocação para ser bibelô. Sou perfeccionista e tenho tendência a me culpar e a não me perdoar quando algo dá errado. Tenho uma estranha loucura que buzina no meu ouvido e diz que posso consertar o mundo e, talvez, ajudar quem estende a mão em busca de socorro.
Realmente eu nunca fui perfeita para você. Esqueci de um detalhe importante: cometo erros. Milhares. Um deles foi no começo desse texto: você É o Super-Homem. Teve o super-poder de me fazer apaixonar por você e é super-possuidor de outros super-poderes no super-mundo escondido e misterioso (super!).
Muito prazer, sou a kryptonita: mais forte que você (...).