Pelo retrovisor eu enxergo você. E nada me pára, nada me detém, nada me corta. Acelero e desvio de obstáculos, me perco naquela curva, mas nunca me falta gasolina.
Impossível deixá-lo para trás. Não tenho frases perfeitas, nem um coração sem arranhões. Também não entendo porque sinto muito, penso em demasia e não consigo dizer quase nada. Muitas vezes falo demais, mas esse demais nada é. Muita besteira, pouco sentido. Muito plano, pouco paraíso.
Desconfio das pessoas que sabem esquecer. Só é esquecível quem não chegou fazendo carnaval no peito. Desconfio de quem manda superar. Quem disse que é preciso superar? O tempo ajeita e transforma o sentimento, mas um amor nunca é esquecido ou superado. Ele fica sempre dentro da caixinha das lembranças, aquelas com música e, quem sabe, uma bailarina rodando e nos deixando bem claro que o mundo gira muito e não pára nunca. Só consegue superar quem nunca amou. Quem nunca sofreu. Quem nunca sentiu dor.
Pelo retrovisor eu ainda vejo você. E me pergunto se algum dia você sairá da minha imaginação. Eu não inventei você, você é real, existe e me deixa tranqüila. E perturbada. Você me deixa um bando de coisas. Você me deixa sem você. O que realmente interessa é a imagem que eu vejo pelo retrovisor, e ela é sua.
Tive um insight: eu te queria do meu jeito. Queria que você fosse bonzinho, que você ligasse para dar bom dia, que você estivesse sentado naquela cadeira no dia do meu aniversário, que você fosse mais sensível, que você fosse mais nhéin nhéin nhéin, mais dedicado, mais amoroso. Mais e mais. Acabei esquecendo que eu me apaixonei pelo que você é, não pelo que eu quero que você seja.
Antes que o ano acabe eu preciso lhe dizer: não posso te mudar, não posso fazer você se adequar aos meus desejos. Você é o que você é. E eu, bem, eu sou apaixonada pelo que você é. Não por aquele que eu, muitas vezes, quis que você fosse.
Impossível deixá-lo para trás. Não tenho frases perfeitas, nem um coração sem arranhões. Também não entendo porque sinto muito, penso em demasia e não consigo dizer quase nada. Muitas vezes falo demais, mas esse demais nada é. Muita besteira, pouco sentido. Muito plano, pouco paraíso.
Desconfio das pessoas que sabem esquecer. Só é esquecível quem não chegou fazendo carnaval no peito. Desconfio de quem manda superar. Quem disse que é preciso superar? O tempo ajeita e transforma o sentimento, mas um amor nunca é esquecido ou superado. Ele fica sempre dentro da caixinha das lembranças, aquelas com música e, quem sabe, uma bailarina rodando e nos deixando bem claro que o mundo gira muito e não pára nunca. Só consegue superar quem nunca amou. Quem nunca sofreu. Quem nunca sentiu dor.
Pelo retrovisor eu ainda vejo você. E me pergunto se algum dia você sairá da minha imaginação. Eu não inventei você, você é real, existe e me deixa tranqüila. E perturbada. Você me deixa um bando de coisas. Você me deixa sem você. O que realmente interessa é a imagem que eu vejo pelo retrovisor, e ela é sua.
Tive um insight: eu te queria do meu jeito. Queria que você fosse bonzinho, que você ligasse para dar bom dia, que você estivesse sentado naquela cadeira no dia do meu aniversário, que você fosse mais sensível, que você fosse mais nhéin nhéin nhéin, mais dedicado, mais amoroso. Mais e mais. Acabei esquecendo que eu me apaixonei pelo que você é, não pelo que eu quero que você seja.
Antes que o ano acabe eu preciso lhe dizer: não posso te mudar, não posso fazer você se adequar aos meus desejos. Você é o que você é. E eu, bem, eu sou apaixonada pelo que você é. Não por aquele que eu, muitas vezes, quis que você fosse.