Sempre gostei de música. Acho que todo mundo gosta de música, até os mais amargos. Até os mais rancorosos. Até os mais infelizes. Tenho um gosto diferente: me atrai o que me pertence. Estranho? Pode ser. Mas muitas músicas me pertencem, têm meu nome, são parte de mim. Desde pequena escuto jazz, blues, influência do meu pai. Não tenho um gosto e pronto: gosto de tudo um pouco. Tudo que faz bem para os meus ouvidos, tudo que faz a minha alma sair rodopiando pelo meio do salão. Brega? Talvez. Brega, mas feliz. Brega, mas dançante.
Não vivo sem um dó, ré, mi. Adoro música. Música para cantar, para dançar, para gritar, para ficar no silêncio, para recordar, para amar, para ser feliz, para ser triste, para chorar.
Agora muitas músicas estão no repeat. As n-o-s-s-a-s músicas, sabe? Sim, aquelas. Aquelas que me lembram de você, de mim, de nós. A gente tinha um gosto musical que era nosso. A gente era da gente. Lembra? Ah, sei que lembra. Não páro mais. Nossos sons não saem da minha vitrola. Tudo bem, cd. Sempre fui antiga. Vovó. Vitrola. Hehe. Cd. Compact Disc. Tudo bem, vamos modernizar. Mas você sabe: gosto de namoro no portão. Que abram a porta do carro. Flores. Urso de pelúcia. Beijos de bom dia. Que puxem a cadeira. Mãos dadas. Sou antiga. Meu coração é antigo: te espera desde sempre. Faz tempo, muito tempo.
Como uma bala atrás da outra, tentativa inútil de adoçar a boca, talvez a vida. Quem sabe minhas emoções? Elas estão do avesso, assim como eu. Não acredito que você não me quer mais. Não posso crer que você jogou nosso futuro pela janela do sétimo andar. O seu sétimo andar. A queda foi dura, me machuquei, você enxerga? Me empresta um band-aid. Esparadrapo. Qualquer coisa, vai. Me empresta. Me ajuda. Me socorre. Preciso de você agora.
Sei que você me ama. Você sabe que eu te amo. A gente pode ser feliz? Mundo, dá licença? Vida, me dá um crédito? Meu amor, me dá uma chance? Uma, só uma. Uma, mais uma. Uma, a última. Não sou perfeita. Cometo erros. Piso na bola. Estrago tudo. Mas é medo. Medo de mim, do que sinto, de você, do amor. Me dá a mão. Não vou te machucar. Não me machuque agora.
Nem sei quantas vezes coloquei para repetir a nossa música preferida. Ela me lembra de você. Ela lembra de como queríamos os nossos sonhos. Ela me lembra a toda hora que podíamos ter a felicidade ao nosso lado. A música repete e repete e repete na tentativa de que você volte. De que a gente repita, repita, repita. As balas que coloco na boca são para trazer o gosto doce, na tentativa de que você traga o açúcar. De que a gente fique com gosto de mel, mel, mel.
Nem tudo se perdeu. Podemos tentar de novo. Basta querer. Eu quero. E você?
Não vivo sem um dó, ré, mi. Adoro música. Música para cantar, para dançar, para gritar, para ficar no silêncio, para recordar, para amar, para ser feliz, para ser triste, para chorar.
Agora muitas músicas estão no repeat. As n-o-s-s-a-s músicas, sabe? Sim, aquelas. Aquelas que me lembram de você, de mim, de nós. A gente tinha um gosto musical que era nosso. A gente era da gente. Lembra? Ah, sei que lembra. Não páro mais. Nossos sons não saem da minha vitrola. Tudo bem, cd. Sempre fui antiga. Vovó. Vitrola. Hehe. Cd. Compact Disc. Tudo bem, vamos modernizar. Mas você sabe: gosto de namoro no portão. Que abram a porta do carro. Flores. Urso de pelúcia. Beijos de bom dia. Que puxem a cadeira. Mãos dadas. Sou antiga. Meu coração é antigo: te espera desde sempre. Faz tempo, muito tempo.
Como uma bala atrás da outra, tentativa inútil de adoçar a boca, talvez a vida. Quem sabe minhas emoções? Elas estão do avesso, assim como eu. Não acredito que você não me quer mais. Não posso crer que você jogou nosso futuro pela janela do sétimo andar. O seu sétimo andar. A queda foi dura, me machuquei, você enxerga? Me empresta um band-aid. Esparadrapo. Qualquer coisa, vai. Me empresta. Me ajuda. Me socorre. Preciso de você agora.
Sei que você me ama. Você sabe que eu te amo. A gente pode ser feliz? Mundo, dá licença? Vida, me dá um crédito? Meu amor, me dá uma chance? Uma, só uma. Uma, mais uma. Uma, a última. Não sou perfeita. Cometo erros. Piso na bola. Estrago tudo. Mas é medo. Medo de mim, do que sinto, de você, do amor. Me dá a mão. Não vou te machucar. Não me machuque agora.
Nem sei quantas vezes coloquei para repetir a nossa música preferida. Ela me lembra de você. Ela lembra de como queríamos os nossos sonhos. Ela me lembra a toda hora que podíamos ter a felicidade ao nosso lado. A música repete e repete e repete na tentativa de que você volte. De que a gente repita, repita, repita. As balas que coloco na boca são para trazer o gosto doce, na tentativa de que você traga o açúcar. De que a gente fique com gosto de mel, mel, mel.
Nem tudo se perdeu. Podemos tentar de novo. Basta querer. Eu quero. E você?