Bom mesmo seria se conseguíssemos descobrir o que vai acontecer. A dúvida desapareceria num piscar de olhos, a certeza ficaria soldada em nossas mãos e os passos seriam certeiros, sem tropeços ou paradas estratégicas. Questionamentos se embolariam em folhas e poeira, assim como o vento.
As tentativas em descobrir, adivinhar, visualizar e prever o futuro são imortais. Nosso querer-saber se apresenta em cada manhã. Nossa vontade-de-entender é como uma porta que nunca se fecha, mesmo que tenha chave, tranca, cadeado. Energias são voltadas para as descobertas, assim como o vento.
Os anos passam, resgatamos da memória acontecimentos, juntamos fatos como detetives. Quebramos a cabeça incessantemente. E se eu tivesse seguido por outro caminho? E se eu tivesse mudado a direção? E se eu tivesse andado mais devagar? E se, e se, e se, e se e se. "E se" não serve para nada, apenas para atormentar e ressuscitar nossos fantasmas internos e inquietos. Assim como o vento. Noites de temporal nos fazem recordar da cena daquele filme que nos deixou de cabelo em pé. O vento? Está lá. Sempre ele, sempre o vento.
Num primeiro momento, parece que falo frases desconexas. Pareço boba e um tanto desequilibrada. Hoje assisti a um filme, cujo nome é "Um homem de família". Brilhante atuação de Nicolas Cage. Para quem não viu, é uma dica. Não espere nada fenomenal, fantástico e mágico. Espere uma história simples, diálogos suaves e o começo de uma reflexão que atiçará todo o seu sistema nervoso, deixando você inquieto (assim como o vento).
O foco do filme é: e se você, em um belo dia, acordasse do outro lado. Que lado? Simples: o lado que você deixou para trás, que você teve medo. Você viveu a sua vida, deixou uma parte sua (importante?) para trás, pois naquele momento tinha outras prioridades. E aí você se encontra, em uma manhã, sem a sua vida de antigamente...aprende coisas que nunca sonhou em fazer, tem atitudes que jamais pensou que conseguiria ter. Vê o mundo sob outro prisma, começa a dar valor para coisas menores e, para alguns, talvez pequenas.
Para você isso tudo pode parecer ridículo. Felicidade, para muitos, é ter muito. Para mim sempre foi o simples. O comum...e o mais difícil. Por isso que me consideram exigente. Mas nunca quis nada grandioso, pelo contrário: sempre quis ser como o vento. O melhor de tudo? Ainda bem que nós não sabemos o que vai acontecer, tudo perderia a graça. O pior de tudo? Pena que muita gente dá importância para coisas fúteis demais. Vazias demais. Seja como o vento: livre, com som, balanço...e que sabe exatamente para qual lugar quer ir. Simples. Mas forte.
As tentativas em descobrir, adivinhar, visualizar e prever o futuro são imortais. Nosso querer-saber se apresenta em cada manhã. Nossa vontade-de-entender é como uma porta que nunca se fecha, mesmo que tenha chave, tranca, cadeado. Energias são voltadas para as descobertas, assim como o vento.
Os anos passam, resgatamos da memória acontecimentos, juntamos fatos como detetives. Quebramos a cabeça incessantemente. E se eu tivesse seguido por outro caminho? E se eu tivesse mudado a direção? E se eu tivesse andado mais devagar? E se, e se, e se, e se e se. "E se" não serve para nada, apenas para atormentar e ressuscitar nossos fantasmas internos e inquietos. Assim como o vento. Noites de temporal nos fazem recordar da cena daquele filme que nos deixou de cabelo em pé. O vento? Está lá. Sempre ele, sempre o vento.
Num primeiro momento, parece que falo frases desconexas. Pareço boba e um tanto desequilibrada. Hoje assisti a um filme, cujo nome é "Um homem de família". Brilhante atuação de Nicolas Cage. Para quem não viu, é uma dica. Não espere nada fenomenal, fantástico e mágico. Espere uma história simples, diálogos suaves e o começo de uma reflexão que atiçará todo o seu sistema nervoso, deixando você inquieto (assim como o vento).
O foco do filme é: e se você, em um belo dia, acordasse do outro lado. Que lado? Simples: o lado que você deixou para trás, que você teve medo. Você viveu a sua vida, deixou uma parte sua (importante?) para trás, pois naquele momento tinha outras prioridades. E aí você se encontra, em uma manhã, sem a sua vida de antigamente...aprende coisas que nunca sonhou em fazer, tem atitudes que jamais pensou que conseguiria ter. Vê o mundo sob outro prisma, começa a dar valor para coisas menores e, para alguns, talvez pequenas.
Para você isso tudo pode parecer ridículo. Felicidade, para muitos, é ter muito. Para mim sempre foi o simples. O comum...e o mais difícil. Por isso que me consideram exigente. Mas nunca quis nada grandioso, pelo contrário: sempre quis ser como o vento. O melhor de tudo? Ainda bem que nós não sabemos o que vai acontecer, tudo perderia a graça. O pior de tudo? Pena que muita gente dá importância para coisas fúteis demais. Vazias demais. Seja como o vento: livre, com som, balanço...e que sabe exatamente para qual lugar quer ir. Simples. Mas forte.