Não me chame de meu amor. Nem de meu bem. Nem de nada que possua alguma conotação romântica. Simplesmente não quero, não precisamos disso, aliás, eu não preciso. Você sabe bem as minhas vontades. Eu sei, sei que não estamos sintonizados no mesmo canal. Então pare. Por favor, pare agora.
Para você eu sou um rosto lindo, um corpo que te atrai, uma fantasia gostosa que é boa de ser usada em alguma ocasião. Não é amor, é atração. Não foi isso que você disse? Você quis, inclusive, que eu repensasse o meu sentimento. Você quis me convencer de que eu não sentia amor por você. Errado. Enganado. Eu te digo: você não sabe nada. Não sabe, nem mesmo, reconhecer quando é amado. Então pare. Por favor, pare agora.
Não brinque com o meu coração, ele está cansado demais. Resolvi entrar com o pedido de aposentadoria: amar não é para mim. Amar é para os outros. Não quero mais amar, não quero mais viver em função de alguém que sente por mim uma coisa confusa e indefinida, mas que, definitivamente, não é amor. Você não quer construir sonhos comigo, você quer tirar a minha roupa. Pois bem, baby, você poderia ter tudo de mim, meu coração na mão e minhas roupas no chão. Sabia? Então pare. Por favor, pare agora.
Eu não sou o seu amor. Use essas palavras para outras pessoas. Não chamo todo mundo de amor, chamo quem eu amo verdadeiramente. Sem ilusões. Você quer ficar comigo na mão e não vê que atira meu coração do décimo nono andar. Queda livre. Sem ninguém para segurar ou socorrer. Então ele cai, se parte em duzentos mil pedaços e você vem me dizendo palavras picantes e achando que é assim para mim. Pois eu digo: não é. Quero muito mais do que você desse jeito. Então pare. Por favor, pare.
Se você não me ama, pode sair. Pegue o que é seu e saia. Não cometa o erro de querer só uma parte minha, você vai acabar só. Um belo dia eu vou vestir as minhas roupas e ir embora. E você? Você não vai me dizer: então pare. Por favor, pare.
Eu vou sair sem olhar para trás. E sem esperar um gesto seu. É isso aí. Não quero mais te amar. Amar não é para mim, amar é para quem faz propaganda de pasta de dente. Casais com sorrisos de verdade. Sintonia de verdade. É isso aí. Não quero mais.
(Pelo menos por hoje.)
Para você eu sou um rosto lindo, um corpo que te atrai, uma fantasia gostosa que é boa de ser usada em alguma ocasião. Não é amor, é atração. Não foi isso que você disse? Você quis, inclusive, que eu repensasse o meu sentimento. Você quis me convencer de que eu não sentia amor por você. Errado. Enganado. Eu te digo: você não sabe nada. Não sabe, nem mesmo, reconhecer quando é amado. Então pare. Por favor, pare agora.
Não brinque com o meu coração, ele está cansado demais. Resolvi entrar com o pedido de aposentadoria: amar não é para mim. Amar é para os outros. Não quero mais amar, não quero mais viver em função de alguém que sente por mim uma coisa confusa e indefinida, mas que, definitivamente, não é amor. Você não quer construir sonhos comigo, você quer tirar a minha roupa. Pois bem, baby, você poderia ter tudo de mim, meu coração na mão e minhas roupas no chão. Sabia? Então pare. Por favor, pare agora.
Eu não sou o seu amor. Use essas palavras para outras pessoas. Não chamo todo mundo de amor, chamo quem eu amo verdadeiramente. Sem ilusões. Você quer ficar comigo na mão e não vê que atira meu coração do décimo nono andar. Queda livre. Sem ninguém para segurar ou socorrer. Então ele cai, se parte em duzentos mil pedaços e você vem me dizendo palavras picantes e achando que é assim para mim. Pois eu digo: não é. Quero muito mais do que você desse jeito. Então pare. Por favor, pare.
Se você não me ama, pode sair. Pegue o que é seu e saia. Não cometa o erro de querer só uma parte minha, você vai acabar só. Um belo dia eu vou vestir as minhas roupas e ir embora. E você? Você não vai me dizer: então pare. Por favor, pare.
Eu vou sair sem olhar para trás. E sem esperar um gesto seu. É isso aí. Não quero mais te amar. Amar não é para mim, amar é para quem faz propaganda de pasta de dente. Casais com sorrisos de verdade. Sintonia de verdade. É isso aí. Não quero mais.
(Pelo menos por hoje.)