Conheço gente que quer muito e quer o tempo inteiro e quer ser mais e quer ser maior e melhor e certas coisas não mudam. Eu sempre quis muito também: muitas coisas pequenas. Acho que no fundo eu quero ser pequena para sempre, simples assim. Pequenos gestos, pequenas palavras, pequenos atos, pequenas demonstrações. Isso faz com que tudo se torne valioso e verdadeiro.
Não precisa falar bonito, desde que fale. Não precisa escrever bonito, desde que escreva. Não precisa dar de presente um coração bonito e embalado, desde que tenha. Conheço um monte de gente que não tem coração. Tudo bem, tudo bem, ele está ali no mesmo lugar, aquele ladinho e bate tum tum tum...mas ali não cabe nada: emoção, sentimento, desespero, mágoa, alegria contagiante, nada disso. Só está ali por estar. Só está ali para constar. Para mim aquele que tem coração é o que se rasga, se perde, se entorta mas continua acreditando e seguindo e sonhando e...levando!
Certas coisas não mudam. Tenho as mesmas manias e sigo querendo tudo, mas tudo pequeninho, tudo assim no seu lugar, tudo explicado, tudo bem dito, tudo resolvido e eu sei, não resolvo nada, nem sempre depende de mim, mas sigo querendo. Continuo tendo nojo e medo e pavor de lagartixa, continuo sentindo medo de dormir no escuro, continuo preferindo vinho tinto, continuo secando o cabelo depois do banho, continuo comprando pijamas rosas, continuo prendendo o cabelo para escrever, continuo me abraçando no travesseiro para dormir, continuo andando de pé no chão, continuo gostando de bicho de pelúcia, continuo ouvindo vinte vezes a mesma música, continuo gostando mais de chocolate preto, continuo passando perfume para dormir, continuo preferindo números pares. Continuo falando umas coisas sem sentido, inventando moda, criando teorias, fazendo estatísticas, odiando matemática, tendo ataques histéricos com a informática, tomando ponstan quando estou com cólica, cantando bem alto quando tudo está meio do avesso, continuo acreditando em dias bons por mais que estejam ruins ou duvidosos.
De vez em quando balanço as pernas, mordo o canto da boca, mexo a minha correntinha do pescoço para lá e para cá, olho para o horizonte para pensar na vida, tomo banho no escuro...de vez em quando eu me estresso, me tranco, me fecho, fico muda e quero sumir do mundo e do planeta e, quiçá, do universo. De vez em quando eu quero que tudo mude, que eu me mude, que você se mude do lugar que ocupa no meu coração. Continuo sendo eu, continuo gostando de você e continuo por aí querendo te encontrar...
Não precisa falar bonito, desde que fale. Não precisa escrever bonito, desde que escreva. Não precisa dar de presente um coração bonito e embalado, desde que tenha. Conheço um monte de gente que não tem coração. Tudo bem, tudo bem, ele está ali no mesmo lugar, aquele ladinho e bate tum tum tum...mas ali não cabe nada: emoção, sentimento, desespero, mágoa, alegria contagiante, nada disso. Só está ali por estar. Só está ali para constar. Para mim aquele que tem coração é o que se rasga, se perde, se entorta mas continua acreditando e seguindo e sonhando e...levando!
Certas coisas não mudam. Tenho as mesmas manias e sigo querendo tudo, mas tudo pequeninho, tudo assim no seu lugar, tudo explicado, tudo bem dito, tudo resolvido e eu sei, não resolvo nada, nem sempre depende de mim, mas sigo querendo. Continuo tendo nojo e medo e pavor de lagartixa, continuo sentindo medo de dormir no escuro, continuo preferindo vinho tinto, continuo secando o cabelo depois do banho, continuo comprando pijamas rosas, continuo prendendo o cabelo para escrever, continuo me abraçando no travesseiro para dormir, continuo andando de pé no chão, continuo gostando de bicho de pelúcia, continuo ouvindo vinte vezes a mesma música, continuo gostando mais de chocolate preto, continuo passando perfume para dormir, continuo preferindo números pares. Continuo falando umas coisas sem sentido, inventando moda, criando teorias, fazendo estatísticas, odiando matemática, tendo ataques histéricos com a informática, tomando ponstan quando estou com cólica, cantando bem alto quando tudo está meio do avesso, continuo acreditando em dias bons por mais que estejam ruins ou duvidosos.
De vez em quando balanço as pernas, mordo o canto da boca, mexo a minha correntinha do pescoço para lá e para cá, olho para o horizonte para pensar na vida, tomo banho no escuro...de vez em quando eu me estresso, me tranco, me fecho, fico muda e quero sumir do mundo e do planeta e, quiçá, do universo. De vez em quando eu quero que tudo mude, que eu me mude, que você se mude do lugar que ocupa no meu coração. Continuo sendo eu, continuo gostando de você e continuo por aí querendo te encontrar...