Teve um dia que eu resolvi te esquecer. Pensei chega, não aguento, sai fora, desaparece, escafede já daqui! Não resolveu e eu pensei de novo. E de novo. E de novo e de novo. Procurei uma varinha só pra poder fazer plim-sai-vai e não achei. Pensei estar sofrendo da síndrome de interferência cerebral.
A paixão é coisa séria. Falei pra uma amiga que tinha me dado um curto-circuito-mental e ela riu e disse não, é o amor chegando aí. E eu ri e disse não, eu não vou amar ninguém na vida. Amar dói e derrete o coração. Então eu sentei e escrevi sobre a paixão. Peguei um pedaço de papel e saí fazendo poemas estranhos, olhei aquilo, olhei pra mim e pensei que tinha enlouquecido de vez. Plim.
Sentei, ajeitei o cabelo-sei lá porque toda a vez que eu sento ajeito o cabelo, coisa de mulher. ou coisa de quem tem cabelo, vai saber-e pensei puta que pariu, paixão acaba. Amor não. Amor vem, vai, te vira pra lá, pra cá, finge que vai embora, volta sem a menor cerimônia, aparece com a cara mais deslavada do mundo e não tá nem aí. E vi que o que eu sinto por você é amor. Amor que ultrapassa o tempo. Que pula distância. Que ignora a saudade. Que esquece deslizes. Que apaga bobagens ditas. Que desfaz sensação de abraços-não-dados.
Peguei o papel de novo e plim. Amor mesmo não se explica. Escrevi. Amassei. Escrevi, amassei e tentei fazer de novo. E tentei fazer mais bonito. Não deu. Não é paixão, plim, é amor. Por favor, não saia daqui. Preciso de você. Talvez eu seja orgulhosa demais pra pedir assim, com cara de anjo, com jeito de quem tá com medo de ver você sair por ali e não voltar mais. Fiz isso tantas vezes, você ia e vinha. Ia e vinha. Voltava sempre e de novo e mais uma vez que eu nem tinha medo que você não voltasse. Agora eu digo: morro de medo que você não volte. Plim.
Não adianta tentar tirar da cabeça quem se alojou no coração. Não adianta fingir que não sente na tentativa de passar a não sentir. E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!
A paixão é coisa séria. Falei pra uma amiga que tinha me dado um curto-circuito-mental e ela riu e disse não, é o amor chegando aí. E eu ri e disse não, eu não vou amar ninguém na vida. Amar dói e derrete o coração. Então eu sentei e escrevi sobre a paixão. Peguei um pedaço de papel e saí fazendo poemas estranhos, olhei aquilo, olhei pra mim e pensei que tinha enlouquecido de vez. Plim.
Sentei, ajeitei o cabelo-sei lá porque toda a vez que eu sento ajeito o cabelo, coisa de mulher. ou coisa de quem tem cabelo, vai saber-e pensei puta que pariu, paixão acaba. Amor não. Amor vem, vai, te vira pra lá, pra cá, finge que vai embora, volta sem a menor cerimônia, aparece com a cara mais deslavada do mundo e não tá nem aí. E vi que o que eu sinto por você é amor. Amor que ultrapassa o tempo. Que pula distância. Que ignora a saudade. Que esquece deslizes. Que apaga bobagens ditas. Que desfaz sensação de abraços-não-dados.
Peguei o papel de novo e plim. Amor mesmo não se explica. Escrevi. Amassei. Escrevi, amassei e tentei fazer de novo. E tentei fazer mais bonito. Não deu. Não é paixão, plim, é amor. Por favor, não saia daqui. Preciso de você. Talvez eu seja orgulhosa demais pra pedir assim, com cara de anjo, com jeito de quem tá com medo de ver você sair por ali e não voltar mais. Fiz isso tantas vezes, você ia e vinha. Ia e vinha. Voltava sempre e de novo e mais uma vez que eu nem tinha medo que você não voltasse. Agora eu digo: morro de medo que você não volte. Plim.
Não adianta tentar tirar da cabeça quem se alojou no coração. Não adianta fingir que não sente na tentativa de passar a não sentir. E quer saber? Te amo. Te amo de um jeito que eu tento explicar e não sei. Palavra fica presa. Engasgo, afogo e uso palavras pela metade. Na hora H sempre falta uma vogal. Mas quer, de novo, saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi-inteirinho-seu. Plim!