Uma mulher quer que todas as aspirações, alegrias, fotos, cd's, papéis, sonhos, planos e traumas caibam dentro da vida. E que a bunda entre facinho no jeans. Mas acima de tudo, quer amor.
Um amor lindo e louco, um creminho importado com cheiro bom, champagne bem gelado, amigas do peito, um trabalho que satisfaça e faça valer a pena acordar cedo todo dia de manhã e, pra fechar em grande estilo, um closet cheinho de sapatos.
Mas se for o amor da vida, pode ser feio e quase normal. O creminho pode ser das Americanas mesmo. A gente bebe um espumante bem simplinho que faça as bolhas darem aquele barato na língua. Dá de ombros para a eventual inveja das amigas. Engole sapos obesos no trabalho. E se contenta com uma bota preta, uma sapatilha que combine com tudo, um par de havaianas e um all star.
Porque não tem jeito: o que nos move é o amor.
Um amor lindo e louco, um creminho importado com cheiro bom, champagne bem gelado, amigas do peito, um trabalho que satisfaça e faça valer a pena acordar cedo todo dia de manhã e, pra fechar em grande estilo, um closet cheinho de sapatos.
Mas se for o amor da vida, pode ser feio e quase normal. O creminho pode ser das Americanas mesmo. A gente bebe um espumante bem simplinho que faça as bolhas darem aquele barato na língua. Dá de ombros para a eventual inveja das amigas. Engole sapos obesos no trabalho. E se contenta com uma bota preta, uma sapatilha que combine com tudo, um par de havaianas e um all star.
Porque não tem jeito: o que nos move é o amor.