Quer saber de uma verdade? Eu não suporto gente feliz o tempo inteiro. Isso me cansa. Juro, chega a me dar uma dor terrível nas costas. Fora o embrulho no estômago e a reviravolta no cérebro. É que eu não acredito que uma pessoa normal pode ser sorridente e serelepe sempre. Todo mundo tem problemas, ora bolas. É claro que cada um lida de uma forma, mas não estampe um ar faceirinho na cara se você está completamente fodido.
Não há nada de errado em assumir a fodelança. A vida de ninguém é 100%. Não precisa enganar, vestir a roupa efusiva e fingir amar o mundo, os pássaros e os gatinhos perdidos na rua. Tem gente que mente. Vende uma Felicidade Miojo, aquela que fica pronta em três minutinhos. Acredito que a vida é feita de ciclos e em toda aquela babaquice clichê que um dia é da caça e o outro do caçador. Também acredito que quando tudo está bom, sempre tem algo para melhorar ou estragar, depende do nosso olhar.
Já me ferrei algumas vezes, assumi meus riscos e erros. E tudo bem. Isso mesmo: tudo b-e-m. Detesto humores suspeitos, gente que dá bom dia até para as paredes, que tem voz mansa e fala baixinho, com medo de acordar os vizinhos. Acho importante buscar o fundo da gente, por isso eu grito. E assumo numa boa que tenho todos os sentimentos do mundo: contraditórios e puros, contraditórios e sombrios. Sinto inveja, medo, horror e ciúme. Tenho meu lado egoísta que anda por aí arrastando correntes.
Não consigo fingir. Quem me conhece sabe. Fica escrito na minha testa, meu olho me entrega, minha voz toma as rédeas da situação e diz que não está gostando, minhas sardas mudam de cor. Posso ter em mim todos os defeitos do mundo, mas carrego uma franqueza sem limites, que seguidamente me deixa em saias justérrimas e me causam transtornos temporários. Franqueza que vive de mãos dadas com meus humores coloridos: azul, preto, branco, verde, rosa, lilás, nude (que é tendência).
Posso de vez em quando ser ranzinza. Mas ainda prefiro ser desse jeito do que me vender de uma forma bonita, pra todo mundo acreditar no que a imagem diz. Muita gente é assim: aos quatro ventos, diz uma coisa. Lá no fundo, é outra. Eu não sei me vender, só me dar. E essa, pra mim, é a melhor prova de que eu ainda (não) sei viver.
Não há nada de errado em assumir a fodelança. A vida de ninguém é 100%. Não precisa enganar, vestir a roupa efusiva e fingir amar o mundo, os pássaros e os gatinhos perdidos na rua. Tem gente que mente. Vende uma Felicidade Miojo, aquela que fica pronta em três minutinhos. Acredito que a vida é feita de ciclos e em toda aquela babaquice clichê que um dia é da caça e o outro do caçador. Também acredito que quando tudo está bom, sempre tem algo para melhorar ou estragar, depende do nosso olhar.
Já me ferrei algumas vezes, assumi meus riscos e erros. E tudo bem. Isso mesmo: tudo b-e-m. Detesto humores suspeitos, gente que dá bom dia até para as paredes, que tem voz mansa e fala baixinho, com medo de acordar os vizinhos. Acho importante buscar o fundo da gente, por isso eu grito. E assumo numa boa que tenho todos os sentimentos do mundo: contraditórios e puros, contraditórios e sombrios. Sinto inveja, medo, horror e ciúme. Tenho meu lado egoísta que anda por aí arrastando correntes.
Não consigo fingir. Quem me conhece sabe. Fica escrito na minha testa, meu olho me entrega, minha voz toma as rédeas da situação e diz que não está gostando, minhas sardas mudam de cor. Posso ter em mim todos os defeitos do mundo, mas carrego uma franqueza sem limites, que seguidamente me deixa em saias justérrimas e me causam transtornos temporários. Franqueza que vive de mãos dadas com meus humores coloridos: azul, preto, branco, verde, rosa, lilás, nude (que é tendência).
Posso de vez em quando ser ranzinza. Mas ainda prefiro ser desse jeito do que me vender de uma forma bonita, pra todo mundo acreditar no que a imagem diz. Muita gente é assim: aos quatro ventos, diz uma coisa. Lá no fundo, é outra. Eu não sei me vender, só me dar. E essa, pra mim, é a melhor prova de que eu ainda (não) sei viver.