Hoje recebi um e-mail querido de uma menina chamada Isabella. Acho esse nome lindo, de uma delicadeza só. A menina, por sua vez, meiga e gentil, dizia para eu escrever mais. Respondi o e-mail em seguida e fiquei pensando: eu ainda sei escrever? No meio desse turbilhão de acontecimentos, será que eu ainda sei escrever mesmo?
Nada anda calmo pra mim, eu devia saber disso. Uma coisa vai bem, outra também. Olha, não que eu seja pessimista, mas sempre desconfio quando tudo caminha florido. Por isso, não me espanto com a oscilação de boas e más notícias. A vida é assim, não é? Ai, por favor, diz que sim, diz que é natural, que é tudo normal, que tá tudo bem ser assim desse jeito.
Semana passada eu tive uma notícia superboa. Na verdade, nem foi notícia, foi um combinado, uma conversa, decisão, sei lá direito o que foi, mas foi bom. Sabe quando uma coisa megaboa acontece e a gente sente o coração bem feliz? Junto com isso, no outro dia, outra coisa boa que aumenta a felicidade? É nessa hora que a gente pensa como-eu-tenho-sorte. Pois é, aí chega a vida e dá uma voadora na nossa cara, como quem diz olha, não fica tão faceirinha assim porque viver é para os fortes, viver é dose, viver é pra quem consegue suportar. Então, eu respirei fundo e pensei: vamos nessa.
Não pude curtir direito os momentos de felicidade, muito menos a quantidade de planos e coisas práticas em relação ao futuro, aos próximos dias, meses. Fiquei um pouco bloqueada. Na sexta, entre pensamentos, roupa suja, garrafa vazia, televisão e sensação de sufocamento, escrevi. No caderno, letra tremida, um pouco cansada. Deixei o caderno aberto e dormi. No outro dia, acordei cedo e viajei. Fui ver os meus avós, que estão no hospital – cada um em um. Explico: minha avó teve um AVC, meu avô viu tudo, ficou nervoso, chamou socorro e teve um infarto. Ambos estão em uma situação delicada. Minha avó está na UTI, não mexe o lado direito do corpo, não consegue falar e engolir direito. Meu avô está em um quarto, esperando para fazer uma cirurgia, que deve ocorrer entre quarta e quinta. Ele vai colocar umas 3 pontes de safena. No meio disso, pensei: como somos frágeis.
Me doeu o coração ver a minha avó daquele jeito. Ela, tão ativa e serelepe, tão amorosa, tão apaixonada pela vida. Minha avó, minha madrinha, a melhor pessoa que o mundo já conheceu. até hoje. De verdade. Tão doce, tão divertida, tão humana. Não tem como não gostar dela. Por enquanto, rezo, aguardo notícias e peço uma coisa: que seja feito o melhor. Não quero que ela sofra, nem fisicamente nem mentalmente. Não quero que meu avô sofra. Acho injusto chegar em um ponto da vida e não conseguir viver direito. Se é pra viver, que seja de forma digna.
Peço, aos que gostam de mim e me acompanham, por favor, façam uma corrente positiva, acredito muito nessa coisa de energia. Isso é poderoso. E que seja feito o melhor para os dois. Nos próximos dias, vou ficar quietinha no meu canto – espero que vocês entendam. Quando eu tiver certeza que ainda sei escrever, volto.
Nada anda calmo pra mim, eu devia saber disso. Uma coisa vai bem, outra também. Olha, não que eu seja pessimista, mas sempre desconfio quando tudo caminha florido. Por isso, não me espanto com a oscilação de boas e más notícias. A vida é assim, não é? Ai, por favor, diz que sim, diz que é natural, que é tudo normal, que tá tudo bem ser assim desse jeito.
Semana passada eu tive uma notícia superboa. Na verdade, nem foi notícia, foi um combinado, uma conversa, decisão, sei lá direito o que foi, mas foi bom. Sabe quando uma coisa megaboa acontece e a gente sente o coração bem feliz? Junto com isso, no outro dia, outra coisa boa que aumenta a felicidade? É nessa hora que a gente pensa como-eu-tenho-sorte. Pois é, aí chega a vida e dá uma voadora na nossa cara, como quem diz olha, não fica tão faceirinha assim porque viver é para os fortes, viver é dose, viver é pra quem consegue suportar. Então, eu respirei fundo e pensei: vamos nessa.
Não pude curtir direito os momentos de felicidade, muito menos a quantidade de planos e coisas práticas em relação ao futuro, aos próximos dias, meses. Fiquei um pouco bloqueada. Na sexta, entre pensamentos, roupa suja, garrafa vazia, televisão e sensação de sufocamento, escrevi. No caderno, letra tremida, um pouco cansada. Deixei o caderno aberto e dormi. No outro dia, acordei cedo e viajei. Fui ver os meus avós, que estão no hospital – cada um em um. Explico: minha avó teve um AVC, meu avô viu tudo, ficou nervoso, chamou socorro e teve um infarto. Ambos estão em uma situação delicada. Minha avó está na UTI, não mexe o lado direito do corpo, não consegue falar e engolir direito. Meu avô está em um quarto, esperando para fazer uma cirurgia, que deve ocorrer entre quarta e quinta. Ele vai colocar umas 3 pontes de safena. No meio disso, pensei: como somos frágeis.
Me doeu o coração ver a minha avó daquele jeito. Ela, tão ativa e serelepe, tão amorosa, tão apaixonada pela vida. Minha avó, minha madrinha, a melhor pessoa que o mundo já conheceu. até hoje. De verdade. Tão doce, tão divertida, tão humana. Não tem como não gostar dela. Por enquanto, rezo, aguardo notícias e peço uma coisa: que seja feito o melhor. Não quero que ela sofra, nem fisicamente nem mentalmente. Não quero que meu avô sofra. Acho injusto chegar em um ponto da vida e não conseguir viver direito. Se é pra viver, que seja de forma digna.
Peço, aos que gostam de mim e me acompanham, por favor, façam uma corrente positiva, acredito muito nessa coisa de energia. Isso é poderoso. E que seja feito o melhor para os dois. Nos próximos dias, vou ficar quietinha no meu canto – espero que vocês entendam. Quando eu tiver certeza que ainda sei escrever, volto.