Rapidinhas

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Eu não sei jogar esse seu jogo de azar. Gosto é da sorte, do cheiro bom, de sentir coisas que dão aquele calorzinho no peito. O gosto da dúvida é amargo demais pra mim. Ficar no chove e não molha, no vai ou não vai, em cima do muro, não. 

Não, não venha com esse olhar sedutor tentando me contar histórias. Não me faça sonhar. Me faça viver, sentir, querer estar ao seu lado. Quero sentir a realidade, o dia a dia, a verdade. Não estou com vontade de ser mais uma conquista ao lado das suas medalhas naquela prateleira quase esquecida.


Todo dia tem alguém se queixando ou reclamando da vida. Eu também reclamo muito, mas tento me policiar. Existe mesmo um real motivo para reclamar? É claro que nem tudo sai sempre como a gente quer, mas isso não é motivo para torcer o nariz ou fazer cara feia. 


Precisamos aceitar, sem dor, que não temos o controle de nada. Somente das nossas ações ou sentimentos, portanto o que depende de nós pode, sim, ser transformado. Não tem mágica: basta querer e trabalhar para que isso aconteça.


Enquanto meu sonho fizer sentido vou continuar aqui. Enquanto eu continuar sentindo você vai continuar aqui. E isso é tudo.


Tomara que a gente tenha maturidade suficiente para olhar pra dentro e reconhecer nossas falhas. Tomara que a gente consiga descartar o que não serve sem apego ou drama. Tomara que a gente possa olhar para a frente sem aquela mágoa azeda do que ficou para trás. Tomara.


Não tem nada melhor do que começar a semana limpando tudo. A casa, o coração, as gavetas, os cantos, as frestas, os armários, os pensamentos, o que não presta mais, os vazios e os cheios, os espaços e os meios. 
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